sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Trabalho Escrito - Textos

Conceito de Qualidade de vida


Farmacoeconomia

A farmacoeconomia está se expandindo no mundo todo, talvez pela necessidade de regulamentações ou competições entre as indústrias. Essa economia pode ser analisada, no caso da epilepsia, na área da indústria farmacêutica, da medicação antiepiléptica e do paciente.
O primeiro item, referente aos aspectos financeiros das companhias, não é tratado pela farmacoeconomia e sim pela economia de modo geral. A extensão do assunto diz respeito às ligações econômicas internacionais, ao nível governamental e de política de saúde.
O segundo item avalia os custos e os benefícios de medicamentos específicos. Esse aspecto é importante para os formadores de opinião, para a política governamental e claro para a via final comum, que é a ação médica individual. O campo da farmacoeconomia identifica, avalia e compara os custos e os resultados de determinados tratamentos. O resultado dessa análise repercute no receituário médico.
O terceiro item se dá junto ao paciente individual. Avalia a relação custo benefício de determinado medicamento e das conseqüências econômicas do tratamento, ou seja, a repercussão na produtividade do indivíduo. As implicações dessas atividades estão claramente ligadas à QVAS em epilepsia.
Os métodos econômicos usados em farmacoeconomia (relação custo-eficácia, custo-benefício, custo da doença e minimização do custo) podem ser utilizados de muitas maneiras, algumas das quais inaceitáveis do ponto de vista ético ou científico.
As questões do bem-estar físico, do custo do tratamento (e de quem arca com os custos, indivíduo ou Estado), as medidas clínicas envolvidas e os parâmetros econômicos são de grande importância.
A farmacoeconomia, como acima apontada, está dentro do domínio da QV e do impacto tanto da doença (condição) como do tratamento realizado.
Os sistemas de saúde, com o progressivo aumento dos custos, têm sido questionados em relação aos novos fármacos. Torna-se imperiosa a avaliação dos resultados obtidos (eficácia) à luz de parâmetros como mortalidade, morbidade, custos, duração e adequação prática do tratamento.
Inicialmente, as avaliações farmacoeconômicas foram aplicadas às nossas tecnologias médicas. Atualmente,
contudo, estão também voltadas à avaliação de medicações e tratamentos, comparando os novos com as terapias convencionais. Para ilustrar esses aspectos, um exemplo claro é o uso do transplante renal comparado com a hemodiálise. O custo inicial pode ser maior, porém, o efeito em longo prazo e o reflexo na QV do paciente são altamente compensadores. Nem sempre, entretanto, fica tão evidente a melhora da QV e do prognóstico com a intervenção.
Na área da epileptologia, as novas modalidades de tratamento, como as novas DAEs, o tratamento cirúrgico
e a estimulação vaga intermitente implicam no aumento dos gastos. Torna-se necessário o conhecimento dos vários índices de custo-benefício e da QVAS em epilepsia em relação a esses procedimentos, particularmente numa sociedade empobrecida de um país dito em desenvolvimento como o nosso.
A complexidade desses estudos, a nossa desorganização social e governamental e os diversos fatores econômicos envolvidos tornam essa área uma necessidade básica na atividade médica e na prática clínica, em todos os seus níveis.
A farmacoeconomia, portanto, ainda embrionária, é uma necessidade médica premente e deve ter grande desenvolvimento em nosso meio.


Resumo

São aplicados conceitos de qualidade de vida na epilepsia, em geral eles visam a análise da mente, na epilepsia é possível observar diferentes aspectos sobre isso.
Uma pessoa com epilepsia tem algumas de suas funções, como por exemplo, dirigir, comprometidas devidas a doença. Não é para todas as pessoas que os remédios para epilepsia que são conhecidos como drogas epiléticas, fazem efeito e o estudo sobre eles não é muito conceituado porque não engloba todos os tipos de pessoas. Em geral as pessoas que fazem tratamento tomam uma alta taxa de medicação que aos poucos compromete a sua vida, e que podem fazer surtir efeitos negativos para o paciente.
Além disso, um epilético pode se machucar durante uma crise, ter problemas de convivência devidos a preconceitos e outros tipos de imprevistos durante a vida.

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