sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Trabalho Escrito - Textos

Sobre a Epilepsia:


O Termo Aura


O termo aura designa a sensação que ocorre no início da crise, e se originou na história de um professor de Galeno, Pelops. Ao perguntar a um paciente o que ele havia sentido durante uma crise epiléptica, este não soube responder, mas um amigo, que havia presenciado o acontecimento, disse que era como se uma brisa tivesse passado por ele, referindo-se possivelmente ao olhar de surpresa e à expressão facial que, com freqüência, está presente no início das crises. No final do século XIX e no início do século XX, o estudo das auras se mostrou importante para a localização da região do cérebro geradora de crises. É importante salientar que a aura é o início da crise e não um fenômeno distinto. Os Pesquisadores da Antiguidade Diversos pesquisadores estudaram a epilepsia na antigüidade, destacando-se Areteus da Capadócia, Galeno de Pergamo (a maior autoridade médica, juntamente com Hipócrates, durante o domínio do Império Romano, no século II d.C.) e Cornélio Celso. Na Alexandria, Erasistrato e Herófilo fizeram dissecções humanas para estudo. O Estudo da Anatomia e a Epilepsia Na Renascença e com a Revolução Científica, a anatomia, fundamental para o conhecimento do corpo humano, passou a ser realmente estudada com dissecções e observações meticulosas das estruturas. O livro de anatomia De Humanis Corpora Fabricals, de Andréa de Versalius, concluído em 1543, é uma das obras mais importantes da história da Medicina. René Descartes abriu as portas para a pesquisa neurofisiológica experimental. Fez vários estudos fisiológicos e anatômicos com animais, investigando exaustivamente o sistema nervoso. Ele afirmava que a epilepsia originava-se no cérebro. Na Idade Média, a epilepsia foi também relacionada com doença mental e contagiosa - tabus que persistem até hoje, devido à falta de divulgação de informações corretas. Naquela época, freqüentemente tentava-se curar o iumalla por meios religiosos. Já no século XVIII, o neurologista John Hughlings Jackson afirmou que a epilepsia era causada por uma descarga anormal das células nervosas, lançando as bases do conhecimento moderno sobre o assunto.

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