Diagnóstico de Epilepsia
O diagnóstico de epilepsia é puramente clínico, faz-se apenas pela descrição das crises, pelo que é muito importante ter uma descrição pormenorizada destas por quem as observa.
O eletro encefalograma (EEG), que é um método para medir a atividade elétrica do cérebro, pode ser útil para detectar um aumento dessa atividade.
Em alguns casos, apenas para se identificar a doença que pode estar a causar a epilepsia, pode ser necessário recorrer-se a exames de imagem - Tomografia Axial Computadorizada (TAC) ou Ressonância Magnética Nuclear.
É necessário acentuar que nenhum destes exames auxiliares faz o diagnóstico de epilepsia; muitas vezes é posto o diagnóstico de epilepsia a pessoas que nunca tiveram nenhum ataque epiléptico, sendo o dito diagnóstico apenas baseado num EEG "anormal" ou "com atividade epileptiforme".
Não há epilepsia sem ataques epilépticos; um EEG "anormal", na ausência de crises, não faz o diagnóstico de epilepsia. Por outro lado, uma pessoa com epilepsia pode ter um EEG normal. O EEG mede a atividade elétrica cerebral, podendo ser normal quando a atividade elétrica anormal se processa na profundidade do cérebro.
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