sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Trabalho Escrito - Textos

Sobre a Epilepsia:

Adolescência

Epilepsia e Adolescência: Na adolescência, principalmente, as crises costumam ser desencadeadas pelo uso de drogas e álcool, que interferem no mecanismo dos medicamentos antiepilépticos, bem como por privação de sono após festas prolongadas.
Entretanto, deve ficar claro que a pior conduta em relação ao adolescente com epilepsia é a conduta da proibição sistemática (não pode isso, não pode aquilo, não pode aquilo outro). Muitas vezes, o sucesso da boa aderência do paciente ao tratamento depende de vários pontos de negociação entre o especialista e o adolescente em questões como uso eventual de álcool e comparecimento eventual a uma festa noturna.
Problemas próprios de uma fase conturbada como a adolescência podem, eventualmente, estar associados à epilepsia. Enquanto o adolescente procura a independência, os pais superprotegem-no porque ele pode ter crises. Assim, é muito comum a negação da epilepsia por parte do adolescente, levando à não-adesão ao tratamento, isto é, à não-utilização da medicação de forma correta. Recomendações ao Adolescente Epiléptico É muito importante que o adolescente com epilepsia seja orientado quanto ao que pode ou não fazer. Uma boa relação com seu médico lhe proporciona a possibilidade de expor com franqueza seus problemas e sentir-se entendido e ajudado. O profissional que trata o adolescente deve estimulá-lo a não desistir do tratamento e a segui-lo regularmente (por exemplo: não deixar de tomar medicação porque tem uma festa e quer beber álcool). Misturar medicação e buscar soluções mágicas, como a substituição do tratamento por práticas religiosas, são ações que também não devem ser feitas.

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