sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Trabalho Escrito - Textos

Sobre a Epilepsia:

Diagnóstico e Tratamento

Diagnóstico: O diagnóstico da epilepsia é basicamente clínico. O neurologista baseia-se na descrição do que acontece com o paciente antes, durante e depois de uma crise. Se o paciente não lembra, as pessoas que acompanharam o episódio são testemunhas fundamentais. Além dos exames neurológicos de rotina, um eletro encefalograma (EEG) pode reforçar o diagnóstico, ajudar na classificação da epilepsia e investigar a existência de uma lesão cerebral. No EEG, eletrodos fixados no couro cabeludo registram e amplificam a freqüência e a distribuição da atividade elétrica cerebral. Não há passagem de corrente elétrica do aparelho para o paciente, portanto não há nenhum risco nem possibilidade de choque elétrico. Hiperpnéia (respiração mais freqüente) e foto estimulação (estimular com luzes que piscam com freqüências variáveis) podem mostrar anomalias nas ondas cerebrais e, por isso, costumam integrar o exame. Na primeira, o paciente respira fundo durante 3-4 minutos e simula estar cansado; na segunda, é estimulado por algumas freqüências de luz. O neurologista poderá solicitar, ainda, o exame durante o sono, com privação de sono ou um monitoramento prolongado. Entretanto, um resultado normal no EEG não descarta a epilepsia. As alterações ocorrem, por vezes, em partes do cérebro tão distantes dos eletrodos (estão no interior do cérebro), que não são captadas; é possível também que nenhuma alteração tenha ocorrido no momento do exame. Outros exames comumente solicitados na investigação da epilepsia são tomografia computadorizada e ressonância magnética, principalmente para verificar se a epilepsia está ligada a um tumor ou a outra lesão cerebral.

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